O porta-voz da Presidência da Autoridade Palestina, Nabil Abu Rudeineh, disse nesta segunda-feira (10) que apoia qualquer resolução que peça cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza e preserve a unidade do território palestino.
Os comentários de Abu Rudeineh acontecem após o Conselho de Segurança da ONU aprovar uma resolução dos Estados Unidos apoiando um plano para o fim dos combates em Gaza.
O terroristas do Grupo Hamas, que iniciaram a Guerra, atacando, matando e sequetrando judeus no shabat de sucot, no ano passado, também recebeu com satisfação a aprovação da resolução. O grupo terrorista disse que está pronto para cooperar com mediadores na implementação dos princípios do plano.
Um importante negociador na tentativa de um acordo, o Egito também celebrou a medida do Conselho, segundo um comunicado do Ministério das Relações Exteriores do país.
Resolução dos EUA aprovada no Conselho
Nesta segunda-feira (10), o Conselho de Segurança da ONU aprovou uma resolução proposta pelos Estados Unidos sobre um cessar-fogo na Faixa de Gaza. Foram 14 votos a favor e uma abstenção, da Rússia.
Os EUA finalizaram o documento no domingo (9) após seis dias de negociações entre os integrantes. Joe Biden apresentou um plano de cessar-fogo de três fases em 31 de maio, o que ele descreveu como uma iniciativa israelense.
Alguns membros do Conselho de Segurança questionaram se Israel havia aceitado o plano para encerrar os combates em Gaza.
A resolução acolhe a nova proposta de cessar-fogo, “que Israel aceitou, apela ao Hamas para que também a aceite e insta ambas as partes a implementarem integralmente seus termos sem demora e sem condições”.
“Estamos esperando o Hamas concordar com o acordo de cessar-fogo que ele alega querer”, disse a embaixadora dos EUA na ONU, Linda Thomas-Greenfield, ao conselho antes da votação.
“A cada dia que passa, o sofrimento desnecessário continua”, adicionou.
A resolução também detalha a proposta e esclarece que “se as negociações levarem mais de seis semanas para a fase um, o cessar-fogo continuará enquanto as negociações continuarem”.