Quando alguém que amamos adoece ou falece, ou quando uma injustiça ocorre, é comum questionar: “Onde está Yhwh neste momento?” Nos dias atuais, a humanidade frequentemente reduz Yhwh a um conceito vago de poder superior, com o qual não busca relação íntima, exceto por meio de práticas religiosas. Em algumas crenças, Yhwh é visto como indiferente aos sofrimentos humanos; em outras, como um servo pronto a atender desejos pessoais.
Como surgiu esse distanciamento? Se Yhwh, o Criador, é real e soberano, por que permite que o mal aflija a humanidade? As respostas começam a se revelar nas reflexões que seguem.
Se em “I História da Humanidade: A Origem da Vida na Terra” conhecemos um Yhwh amoroso, rejeitado por suas criaturas no céu e na Terra, em “II História da Humanidade” testemunhamos a multiplicação da perversidade humana. A narrativa revela como a humanidade, ao rejeitar o Criador desde seus primeiros dias, colhe as consequências do mal que semeia. Ainda assim, Yhwh não abandona seus filhos, demonstrando misericórdia mesmo diante da rebelião.
Esta história conduz a uma reflexão profunda e, por vezes, dolorosa, especialmente para quem, como o autor, cresceu admirando super-heróis e sonhando em combater vilões. Aqui, a realidade se impõe: os habitantes da Terra não são os heróis da narrativa, embora haja espaço para justos e redimidos. Nas próximas linhas, exploraremos as duas linhagens de Adam e Chawah, que deram origem à humanidade atual: uma marcada pela busca da fidelidade a Yhwh, outra pela luta por redenção, ambas distantes da perfeição.