O cristianismo protestante surgiu para tentar reformar o que em seu entendimento havia sido corrompido no cristianismo católico, cada reformista se esforçou para apontar a Igreja seus erros e acabou por fim, criando um movimento independente, com suas crenças, porém, a base das mesmas, continuou a ser sempre, o Cristianismo Católico.
Apesar dos protestantes de modo geral, afirmarem não crer no poder do Papa (Bispo de Roma) e dos concílios, raros movimentos protestantes questionam a base de suas doutrinas, como a Teoria da Substituição, Trindade, substituição dos dias de shabats por festividades impostas pela Igreja Católica e o domingo, e por conseguinte, a anulação da Lei de Deus e sua substituição pelas Leis da Igreja, incluindo padrões de vestimentas, abstenções de alimentos que não são vetados pelas escrituras e liberação de alimentação de animais imundos.
Dividindo-se basicamente em duas linhas, a primeira, de que a Lei de Deus se restringe apenas ao povo de Israel, e a segunda e mais popular, de que a Lei de Deus foi anulada no madeiro, com o oferecimento do sacrifício do Cordeiro de Deus, que na prática confirmou a Lei de Deus de forma eterna, os protestantes em sua maioria ignoram os mandamentos de Deus com respeito ao regime alimentar.
Categoricamente, em contradição ao mesmo princípio, em sua maioria, sem utilizar o argumento cristão católico, eles acabaram criando por si mesmos, novas vedações e leis que não estão previstas nas escrituras, como a abstenção do uso de algumas drogas, como o próprio álcool.
Curiosamente, há até versículos que estimulam o uso do álcool (Deuteronômio 14:26), sendo comprado inclusive com o dinheiro dízimo, para festejar ao Criador com alegria.