A teoria da substituição é uma teoria política que aos olhos romanos se fazia necessária para que o Cristianismo fosse reconhecido como uma religião romana e o judaísmo original fosse destituído e separado do cristianismo.
Durante séculos, o Cristianismo oficial se esforçou para se esvaziar do povo que Yhwh escolheu para si.
As primeiras decisões nesse sentido foram a substituições dos shabats pelas festas ligadas a natureza e aos deuses das nações relacionados a estas.
A substituição de um Deus Criador único, pela visão de que a divindade não é uma pessoa e sim uma substância que pode existir em diversas pessoas que coexistem de forma coesa, desde sempre ou surgindo uma da outra, doutrina que levou concepção cristã da Trindade e sequente assimilação dos deuses das nações como deuses menores sendo considerados apenas figuras dos fiéis da Biblia chamados logo a seguir pela denominação dada ao deus da fidelidade latino, Santo, e a retratação destes através de imagens mágicas de escultura foram mais alguns atos nesta separação entre o cristianismo e povo eleito de Deus, a saber, Israel.
Por fim, a Igreja Católica Romana que havia se declarado Apostólica, declarou-se o povo de Deus em lugar de Israel, passando a ensinar que quando a elite judaica rejeitou Yeshua, Deus teria rejeitado todo o Israel e escolhido um novo povo em seu lugar, a saber, o povo cristão.
Porém, a mesma Igreja que se declarou apostólica, ignorou que todos os “apóstolos” eram israelitas e a maioria deles eram judeus. Alguns deles, inclusive eram conhecidos por partilhar de uma religião judaica e uma compreensão judaica a partilhar, como Shimaul, ao qual conhecemos como Simeão, que era intitulado, o zelota, um dos partidos religiosos judaicos que defendia que Israel não deveria se curvar a outra nação e se necessária deveria usar a espada para defender sua soberania.
Outro “apóstolo” que inclusive foi o mais destacado ao ensinar sobre Yeshua a todos os gentios, Shaul, ao qual conhecemos como Saul, chamado Paulo, porque escolheu um nome romano que significava pequeno, para declarar sua humildade diante do Universo, se declarava fariseu.
Ele era chamado cristão, porque falava assiduamente do Ungido de Yhwh em todo o tempo, mas se gloriava em ser um rabino judeu da seita dos fariseus, e enfatizava a crença judaica da ressurreição em sua pregação, rejeitando a ideia de eternidade da mente (alma), ensinada pelos gregos, adotada pela Igreja Cristã, que levou as posteriores doutrinas do inferno, purgatório e céu. Uma vez que a Bíblia ensina apenas vida e morte, reino dos céus e reino das criaturas, sendo um destes reinos, o reino do Homem, onde vivemos cheios de dor e necessitando uma reconsciliação para conhecermos o reino que nossos pais rejeitaram.
Resumindo, a crença de que o Cristianismo é o novo Israel sendo uma espécie de Israel Espiritual matou a Igreja, pois a Igreja romana mudou desde os nomes dos homens fiéis retratados na Bíblia, até a ideia básica do que é o Deus de Israel, sua lei, seus mandamentos, seus ensinamentos, e por isso, se tornou uma Congregação Religiosa sem o Deus de Israel, sem o seu ungido, Yeshua e por fim, acabou morrendo, mas em meio a morte institucional da Igreja, Yeshua enviará o seu espírito que soprará como vento que é, e ressuscitará não a Instituição oficial., nem suas instituições derivadas, mas o seu povo, que tem o nome de seu Pai e seu Deus na Testa e assim teremos novamente uma Congregação viva de Deus na Terra.