Os quatro cavaleiros do Apocalipse fazem parte de fábulas e ficção em diversos livros, séries e filmes, sendo estes nas mais diversas histórias de ficção representados por personagens que são coadjuvantes de grandes vilões, mas será que realmente é assim na revelação de Yeshua?
Se observarmos de forma criteriosa, quando os quatro seres viventes que comumente chamamos de querubim dizem: “Venha!”, eles não necessariamente estão chamando apenas Yohanan, ainda que compreendamos que ele tenha sido chamado nos quatro momentos após a abertura dos quatro primeiros selos, de sete, que impedem que o rolo de Deus seja lido. Os cavaleiros e seus respectivos cavalos também o são.
Outro detalhe interessante é que, havendo quatro seres viventes ao redor do trono, são estes que convocam os quatro cavaleiros em questão. Logo, são eles que lhe convidam a agir.
Desta forma, temos o seguinte panorama:
O Cordeiro abre o primeiro selo, o primeiro ser vivente, aquele com aparência de leão, convoca o cavaleiro do cavalo branco, que possui um arco e sai para vencer, por isso o chamamos de vencedor.
Existem dois grandes grupos que divergem sobre o real significado deste cavaleiro. O primeiro acredita que ele represente Yeshua, e normalmente atribuem esta visão como representando o seu ministério terrestre, no primeiro século da era católica, mas há àqueles que entendem que este cavaleiro represente o restabelecimento da fidelidade de seu povo, o datando em um tempo futuro e os mosaico-cristãos estão entre estes, porém, sem conseguir precisar se tal ação plena do espírito que dará a vitória ao povo de Deus se dará no tempo do estabelecimento da Congregação de Filadélfia, ou durante a 70ª semana profética registrada na profecia do livro do profeta Daniel, ou ainda, as duas coisas, uma vez que há a possibilidade da tal tempo ocorrer durante a semana profética.
Há também aqueles que creem que tal cavaleiro representa o anticristo, um ser que agirá no tempo do fim e será vitorioso, enganando a muitos, inclusive os escolhidos.
Quando o Cordeiro abre o segundo selo, o segundo ser vivente, aquele com aparência de touro, chama Yohanan e o cavaleiro da intriga, conhecido em nossa cultura como Guerra, e este é visto pelo profeta, compreendendo que após o momento profético do cavaleiro branco, haverá ou houve, uma grande guerra, ou um período de grande conflito.
Aqueles que entendem que a abertura dos quatro selos é futurista, como os mosaico-cristãos, não conseguem precisar como tal profecia se cumprirá, mas o certo é que para aqueles que entendem que o cavaleiro que cavalga o cavalo branco represente uma nova conversão em massa do povo de Deus, tal fato despertará ódio de muitos e isso acarretará guerras e conflitos.
Da mesma maneira, aqueles que creem que o cavaleiro do cavalo branco é um anticristo entendem que sua ascensão provocará incontáveis guerras.
Naturalmente, a intensificação dos conflitos acarretará na falta de alimentos, que impactarão em fome e encarecimento dos produtos.
Da mesma maneira, a morte, definição do quarto cavaleiro, é a consequência natural de guerras, miséria e pobreza.
Aqueles que entendem que essas profecias se remetem ao passado, se dividem entre os que datam que tais eventos ocorrem no primeiro século, inserindo o tempo destes cavaleiros no período após a ascensão de Yeshua no primeiro século da era católica, quando o Império Romano declarou guerra aos judeus e aos cristãos, os perseguindo e destruindo Jerusalém no ano 70 do calendário católico, o tempo da morte, e, os que datam tais épocas durante quatro momentos do cristianismo, estes últimos, ignoram completamente qualquer participação de israel nas profecias.