Neste sábado, os servos de YHWH, atentos ao Seu protagonismo como Criador dos céus e da Terra e Senhor dos tempos e da Lei, celebrarão o início do ano segundo a orientação bíblica. Enquanto o mundo segue calendários influenciados por impérios, tradições e astrologia, o calendário original das Escrituras marca seu início em 1º de Abibe (Êxodo 12:2), recordando não apenas a saída do Egito, mas o governo soberano de YHWH sobre a história.
O Calendário Bíblico vs. as Alterações Judaicas
Enquanto a Bíblia estabelece Abibe (Nisan) como o primeiro mês (Êxodo 12:2; 13:4), o judaísmo rabínico, influenciado pelo exílio na Babilônia, adotou Tishrei (setembro/outubro) como início do ano civil. Essa mudança deslocou o ano novo bíblico para o sétimo mês (Rosh Hashaná), contrariando a ordem divina.
O profeta Yirmiahu (Jeremias) já advertia sobre a influência babilônica (Yirmiahu 10:2), e essa alteração no calendário exemplifica como tradições humanas podem se sobrepor aos mandamentos originais.
O Calendário Gregoriano: Herança de César e dos Deuses Pagãos
Enquanto o calendário bíblico é lunar-solar, o mundo ocidental segue o Gregoriano, uma reforma do Juliano — criado por Júlio César em 45 a.C., baseado no calendário egípcio e na astrologia romana. Seus meses homenageiam deuses e imperadores:
Janeiro (Janus), Março (Marte), Julho (Júlio César), Agosto (Augusto).
Até o domingo (Sun-day, “dia do Sol”) reflete cultos solares.
O Papa Gregório XIII reformou o calendário em 1582, mas manteve a estrutura pagã, incluindo a contagem de tempo em 24 horas de 60 minutos, com 60 segundos, herdada de Babilônia. Daniel 7:25 alerta sobre “mudar os tempos e a lei”, e a história dos calendários revela como governantes distorceram a contagem do tempo para exercer controle.
Outros Calendários: Entre Tradições e Cosmologias
Islâmico: Puramente lunar, começa com a Hégira (622 d.C.), sem ajustes solares, fazendo as datas “rodarem” pelas estações.
Chinês: Lunar-solar, com ano novo entre janeiro e fevereiro, ligado a ciclos agrícolas e mitologia.
Maias e Astecas: Baseados em observações astronômicas precisas, mas com raízes em cosmovisões politeístas.
Nenhum deles, porém, tem a origem divina do calendário bíblico, que marca não apenas o tempo, mas a redenção (Pessach em Abibe) e o governo eterno de YHWH.
Feliz Ano Novo aos Servos de YHWH!
Enquanto o mundo segue ritmos impostos por reinos terrenos, os que guardam os mandamentos celebram o verdadeiro ano novo na lua nova de Abibe. Que este ciclo, iniciado no mês da libertação, seja de redenção, separação do mundo e consagração ao Eterno, cumprindo-se Nele a promessa:
“Eis que faço novas todas as coisas” (Apocalipse 21:5).