O livro do Apocalipse, também conhecido como Revelação de Yeshua (Jesus), é um dos textos mais enigmáticos e profundos das Escrituras Sagradas.
Suas imagens simbólicas, especialmente as sete trombetas, têm despertado interpretações variadas ao longo dos séculos.
Neste artigo, propomos uma análise única, fundamentada na perspectiva mosaico-cristã, que busca entender essas profecias à luz da Torá, das tradições judaicas e do cumprimento messiânico em Yeshua.
As sete trombetas (Apocalipse 8-11) não são meramente eventos futuros de juízo, mas uma continuidade da narrativa bíblica que remonta ao Êxodo, às pragas do Egito e às advertências proféticas de Daniel.
Cada trombeta ecoa um chamado ao arrependimento e um aviso sobre a soberania divina sobre as nações. Nossa abordagem destaca como esses juízos estão alinhados com o caráter justo e redentor de D’us, revelado tanto no Horebe (Sinai) quanto no Calvário.
A visão mosaico-cristã apresentada neste estudo reconhece Yeshua como o Messias (Ungido) prometido, que não anulou a Lei (Torá), mas a cumpriu (Mateus 5:17).
Assim, as trombetas do Apocalipse são interpretadas não como uma ruptura com Israel, mas como uma consumação das promessas e advertências dadas ao povo de Deus.
Além de explorar o significado das trombetas, há uma mensagem clara: assim como Israel foi chamado à fidelidade, a comunidade contemporânea precisa hoje, voltar a viver de forma distinta, em obediência à Lei e ao Testemunho da Palavra de Deus.
“III Revelação de Yeshua” não é apenas um estudo sobre o fim dos tempos, mas uma chamada à fidelidade.
Ao examinar as sete trombetas pela lente mosaico-cristã, redescobrimos a unidade das Escrituras e a urgência de viver conforme os propósitos do Reino. Este artigo é um convite a aprofundar-se na Palavra, reconhecendo que a justiça e a misericórdia de Deus, reveladas desde o Êxodo de Israel, continuam a falar hoje.