O Yom Kippur, também conhecido como o Dia da Expiação, ou Dia do Perdão, é considerado pelas Escrituras, o dia mais sagrado do ano.
A primeira ordem para a celebração do Yom Kippur remonta aos tempos bíblicos, após a morte de Nadav e Avihu, filhos de Arão, quando Yhwh, o Deus Criador, ordenou que o sumo sacerdote realizasse uma série de rituais que simbolizariam a purificação dos erros do povo.
No Yom Kippur, o sumo sacerdote entrava no Lugar Separado do Tabernáculo, onde oferecia sacrifícios que simbolizavam a expiação de seus erros, dos erros dos sacerdotes e dos erros de todo o povo de Deus.
Um dos rituais mais emblemáticos do Yom Kippur envolvia dois bodes: um era sacrificado como oferta pelo pecado, enquanto o outro era designado como “bode emissário”, sobre o qual eram colocados todos os pecados do povo antes de ser enviado para o deserto, simbolizando a remoção dos pecados do povo e transferências para os dois bodes, um que purificava e outro que carregava a iniquidade até sua condenação.
No dia de Yom Kippur, o povo de Deus é convidado a jejuar, orar e refletir sobre seu comportamento e suas relações com Deus e com os outros.
Este tempo é considerado um tempo de introspecção e arrependimento, no qual os fiéis buscam reconciliação com Deus e com seus semelhantes.
Além disso, o Yom Kippur é visto como uma oportunidade para renovar a conexão espiritual com o Criador e para se comprometer com a prática da justiça, da bondade e da caridade.
Neste ano católico, o Yom Kippur, se inicia ao pôr do sol desta sexta-feira (11) e durará até o pôr do sol de sábado (12). O povo de Deus em todo o mundo é convidados a se unir em oração e reflexão, buscando a purificação de suas almas (mentes) e a renovação de seu compromisso com Deus.