Com a queda do Império Romano do Ocidente O poder político da Igreja Católico se ampliou em todo o Ocidente. A partir do século VII surgiu o Islamismo e o domínio católico foi ameaçado, o que iniciou uma série de conflitos que ficaram conhecidos como cruzadas.
A Europa se converteu em regiões cristãs dominadas por feudos e governadas por nobres que tinham seu poder político ratificado pela Igreja.
Assim, a Igreja ganhou a fama de dominadora do mundo, porém seu poder político foi sinônimo de uma era de Trevas, onde até mesmos o acesso às Escrituras foi proibido aos fiéis católicos.
Desta maneira, a comunidade cristã viveu um tempo semelhante ao que é profetizado com relação a Sardes.
“Conheço as suas ações e sei que você tem a reputação de estar vivo, mas está morto. Seja vigilante e fortaleça o que resta e que estava prestes a morrer, porque vi que as suas obras não foram plenamente realizadas diante do meu Deus.”
Curiosamente, a Igreja que surgiu sob o adultério de transformar a figura de Yeshua em um ídolo chamado de Jesus, o Deus Filho, repreende a mesma Igreja, moribunda, prestes a morrer, afirmando que a mesma não apresentou obras adequadas diante do seu Deus.
Aqui há sabedoria, Yeshua, do início ao fim sempre se apresentou como o Ungido, servo, Filho de Deus, jamais uma divindade que exige adoração.
A Igreja Católica, em sua era áurea, onde ganhou reputação de estar viva e ser dominante, na prática, havia adoecido de tal forma que espiritualmente, estava morta.
Este é o tempo profético de Sardes, um tempo que voltaremos a explorar mais ainda neste artigo, um tempo em que o Cristianismo reinou, mas a congregação de Yeshua, esteve morta.