Nos capítulos anteriores vimos que segundo o entendimento mosaico-cristão, o tempo de Filadelfia ainda não se efetivou, isso nos obriga a nos situarmos, ainda hoje, no tempo da Congregação Morta, ou seja, ainda vivemos o tempo profético de Sardes, que se iniciou quando a Igreja passou a agir privilegiando políticas que lhe favoreçam e ignorando as verdades bíblicas, ou seja, as religiões abraônicas hoje existem e isso nos traz a ideia de que há uma Igreja viva de Deus na Terra, e normalmente somos parte do movimento mais adequado a satisfazer as sentenças referentes a estarmos pertencendo a uma ramificação de Filadelfia, mas isso não procede, antes, normalmente, acabamos sendo integrantes de um movimento partidário de algum teólogo, alguma ideia de doutrina pura, mas que na verdade parte da mistura do Ensino das Escrituras sagradas a tentativa de diversos teólogos, ou pseudo profetas que tentaram restabelecer a conexão de Deus com a humanidade, mas normalmente, acabaram cometendo o mesmo erro ao qual muitos servos de Deus foram levados a cometer.
Para observarmos isso, basta fazermos uma viagem a Criação da vida no Universo. No Céu, Yhwh muito abençoou e muitos dons deu a Helel Ben Sahar, mas este em vez de dar glória ao Altíssimo, tentou se colocar em lugar do Altíssimo, almejando elevar seu trono acima do trono de Deus.
Da mesma forma na Terra, Deus elevou Adam e o colocou em uma posição elevada acima de todos os outros na Terra, mas a mulher não se contentou com isso se desejou ser como Yhwh, e essa característica não fugiu da Serpente, a princípio, a mais formosa e astuta de todas as criaturas da Terra, mas que almejou se colocar em uma posição superior a posição do homem.
E o que dizermos dos personagens Bíblicos que repetiram tal condição. Ninrode foi elevado caçador e grande na Terra, mas não se contentou com sua posição e quis se colocar na posição de deus da Terra.
E não foi diferente com Bil’am, o qual conhecemos como Balaão, que não se contentou em ser um profeta, mas por amor ao dinheiro, usou seu conhecimento para levar o povo de Deus a idolatria, procurando fazer divisão entre Israel e o seu Deus.
Até muitos servos de Deus se colocaram desta maneira, pois não foi Shelomo aquele que recebeu sabedoria do alto para julgar o povo de Deus com justiça, mas preferiu agradar seu coração de tal maneira que se permitiu aceitar práticas idolatras abomináveis?
Ou David, que se tornou tão forte que quis contar o seu exército e seu povo para medir a sua força?
Até mesmo Moshe e Aharon, no caso de Meribá, atribuíram a si mesmos a glória que era devida a Yhwh.
Felizmente, alguns destes se arrependeram e conseguiram a redenção em Yhwh, mas os movimentos religiosos iniciados por pessoas que a princípio buscaram se aproximar de Deus não precisam fazer o mesmo Tshuva se quiserem se tornar uma Congregação viva?
Aqui há sabedoria, Constantino reconheceu realmente ser Yeshua o Ungido prometido e sua conversão ao cristianismo não foi uma falsa conversão como muitos tentam dizer, mas em vez de defender o Yeshua, ungido por Deus para salvar Israel, antes quis criar uma nova religião romana e assim em vez de ser lembrado como o Imperador que levou o nome de Yeshua para o mundo, é lembrado por todos que não são seus seguidores, como aquele que iniciou a corrupção institucionalizada do Cristianismo e assim ocorreu com muitos dos que tentaram fazer o povo se voltar para Deus.
Pois quando o movimento espiritual se torna o movimento de um homem, ele se corromperá ou em seus dias ou nos dias de seus sucessores. Porque a obra de Deus nunca será humana, ela é divina e tem que ser conduzida por Yhwh em todo o tempo. Quando o líder de qualquer comunidade e congregação se coloca em lugar de Deus, acreditando que o rebanho ou o povo é seu, este povo certamente se corromperá e se perderá e a culpa de tal perdição será cobrada de quem corrompeu a ação divina.
Ou seja, enquanto aqueles que recebem um feixe de luz de Deus não a colocam no topo permitindo que todos vejam tal luz para que o espírito de Yhwh possa iluminar a muitos o levando a uma conversão ampla e assídua, não viveremos os dias de Filadélfia e continuaremos vivendo os dias de uma Congregação de Sardes, uma Igreja morta, seja esta congregação ligada ao judaísmo, cristianismo, islamismo, ou qualquer outra religião abraônica que vive uma doutrina em parte iluminada, em parte corrompida, mas há uma mensagem de esperança para nós que vivemos este tempo, caso não contaminarmos nossas roupas, receberemos de Yeshua, o Ungido, uma veste branca, teremos nosso nome confirmado no livro da vida de maneira que ele jamais será apagado e teremos nosso nome reconhecido diante de Yhwh, o Pai de Yeshua e diante de todos os seus enviados.
Que esta seja nossa esperança e que possamos nos voltar para Deus para participarmos do tempo de Filadelfia, amém!