Desde a queda do Império Romano do Ocidente, quando compreendemos que entramos no tempo da Congregação morta, retratada pelo Cristianismo que privilegia vantagens políticas nas mais diversas formas, a se manter firme a ensinar os princípios da Torá, defendidos por Yeshua.
No entanto, Yhwh nunca se satisfez com este estado da comunidade que professa seu nome e o nome de seu filho. Logo com a queda do Império Romano, as Igrejas orientais se tornaram independentes da Igreja Romana, essa talvez tenha sido a primeira oportunidade desperdiçada, pelas comunidades religiosas do oriente, de se voltar para Deus na totalidade, “reavivando” a comunidade religiosa e passando o tempo profético de Sardes.
Ao mesmo tempo que caiu o Império que obrigava a Igreja Cristã a destoar dos princípios básicos das Escrituras, Odoacro era um cristão germânico ariano, ou seja, rejeitava a doutrina da Trindade que foi a rejeição eclesiástica inicial e fundamental, ou seja, o fundamento da criação da Igreja Cristã, mas ele preferiu mudar a forma de governo romano e não interferiu na Igreja Romana, o que o impediu de ser o grande agente reformador que poderia ter sido o atalaia do retorno do cristianismo como religião, às Escrituras.
No Oriente, algum tempo depois, surgiu Mohammed, aquele que conhecemos como Maomé, o fundador do Islamismo, este homem foi muito importante ao combater a idolatria árabe e levar seus seguidores a rejeitarem a idolatria cristã e a deturpação da doutrina judaica, que cada vez mais se confundia com as doutrinas mágicas dos povos que foram destruídos por Israel, uma ferida que não se curou no judaísmo, nem nos dias atuais.
Maomé poderia ter promovido uma grande reforma a nível mundial, porém, para previlegiar seu protagonismo, ele se declarou o profeta no espírito de Eliahu, o Elias, e cometeu o mesmo erro do Cristianismo, rejeitou o judaismo e declarou o seu ensino, o único verdadeiro, a verdadeira restauração, criando assim, uma nova espécie de teoria da substituição.
Assim, o principal erro do islamismo consiste em rejeitar a eleição de Yaakov, insistindo na eleição de Yshmael, e de tabela, ignorando Yeshua como o ungido para servir de sacrifício, o levando a ser considerado por seus seguidores, apenas como um profeta vítima da corrupção judaica.
Entre os cristãos, houve também incontáveis oportunidades perdidas. Pessoas que foram pontuais para seu tempo e de certa maneira contribuíram para apontar o erro enraizado na doutrina da Igreja que impede que o espírito de Deus volte a agir em plenitude, e que os fiéis se convertam em totalidade.
Entre eles, podemos citar Pierre Valdès, John Wycliffe, John Ball, Jan Huss, Lutero, Wesley, Zuinglio, Tyndale, Menno Simons, William Muller, Joseph Smith, Ellen White, Charlles Russel, entre tantos outros e talvez, até o mosaico-cristão, autor deste artigo, possa ser contado entre estes, porém como este ainda vive, que Deus possa enviar o seu espírito para que ele não seja mais uma oportunidade perdida, e sim, um servo ativo e fiel a Deus que colaborou com seus irmãos e se manteve fiel a Deus, em tempos, de uma Congregação morta, em sua ressurreição e porque não, nos tempos por vir.
Amém!