Antes de buscarmos a resposta para tal pergunta, precisamos analisar as versões brasileiras mal traduzidas, pois elas muitas vezes têm mais o propósito de defender uma teoria teológica do que expressar a verdade do que está escrito.
Muitos tradutores, talvez sem intensão maligna, por crer em algo, deturpam o texto para utiliza-lo em defesa do que acreditam. Quando vamos estudar uma Escritura, devemos buscar analisar o que está escrito, de maneira que não tornemos a Escritura uma expressão de nossa crença, antes, possamos nós, mudar a nossa vida de acordo com o Ensino da Escritura.
Quando lemos, as versões João Ferreira de Almeida Corrigida Fiel, João Ferreira de Almeida Revisada, e muitas outras versões que traduzem “coisas desprezíveis” como tudo que se move, ou que tem vida, somos levamos de certa maneira a aceitar o canibalismo.
Ora, o homem não se move e tem vida. Se ali estivesse realmente escrito que Deus permitiu que pudéssemos nos alimentar de toda coisa que se move e tem vida, poderíamos nos alimentarmos de seres de nossa espécie, logo o canibalismo seria permitido.
Porém, nenhuma religião cristã aprova o canibalismo, pois isso não é costume entre as gentes, pois fora também condenado pelas religiões grega.
Na mitologia helênica, Zeus teria criado o dilúvio porque o homem se tornou canibal. Por isso, as novas traduções não utilizam mais tal termo: “tudo que se move e tem vida”, as versões mais modernas têm substituído esta expressão por: “todo animal que vive”, pois, a maioria das religiões cristãs defende que o homem pode se alimentar de qualquer outra espécie, desde que não seja a sua. Mas será que era isso mesmo que a Moshe queria escrever?