Certamente, não é porque os líderes de uma comunidade se corrompem, que todos se corrompem de igual forma, sempre haverá aqueles que se manterão fiéis em tempo de crise e corrupção. Não foi diferente nos dias proféticos de Pérgamo.
No texto direcionado a congregação, Yeshua cita um personagem que retrata a fidelidade de alguns naquela comunidade, Antípas, um homem que morreu por não ter aceitado oferecer sacrifício a Artemis e por isso, foi sacrificado a mesma.
“Contudo, você persiste em se apegar ao meu nome e não negou sua fé em mim, mesmo nos dias de Antipas”. Diz a mensagem de Yeshua a congregação.
Ora, o Concílio de Nicéia, símbolo da corrupção cristã, que declara que Jesus não era o filho de Deus e sim, um Deus Filho, assim como nas mitologias dos povos conquistados pelo Império Romano, tornando assim o cristianismo uma espécie de religião sincretista, cita um homem que não se curvou a tal erro e seu nome era Ário, nome que significa em seu sentido original, pureza.
Ario, ao contrário da maioria dos bispos da Igreja, continuou a defender a doutrina Bíblica de que Yeshua era o primogênito de Deus, o primeiro a ser criado pelo único Deus.
Antípas, o fiel integrante da congregação de Pérgamo, tornou-se tanto uma figura de Ário, como de todos que se mantiveram fiel enquanto a liderança da Igreja Cristã se corrompia trocando Yhwh por uma doutrina de sincretismo trinitariano, o shabat pelo dia do sol, a nação de Israel como nação eleita por uma nova religião romana, como também uma figura das verdades bíblicas que em teoria, morrem, e comunidade cristã passa oficialmente a rejeitar os principais mandamentos de fidelidade a Yhwh, criando um novo deus, passando a fazer para imagens de esculturas, trocando o shabat de Yhwh por um outro dia e assim, usando o seu nome, e a figura de seu nome e sua doutrina em vão.
Ário morreu no ano católico de 330 após ter sido exilado do Império e reintegrado sob circunstâncias ainda não esclarecidas.