Não apenas para os Luteranos, mas para muitos dos protestantes da atualidade, Martin Luther, no Brasil, conhecido como Martinho Lutero, dá início para o tempo da Congregação de Filadelfia, a congregação que representa o amor e a ressurreição do povo de Deus na Terra.
Porém, para isso ser uma verdade, é preciso crer na teoria da substituição e não só no modelo católico, mas sob uma nova roupagem, a roupagem de que o protestantismo representa a restauração do povo de Deus em sua forma remanescente.
O mosaico-cristão não crê desta forma, e um estudo a respeito de Luther, o original, mostrará que ele foi apenas mais um exemplo de oportunidade perdida, tão quanto Hus, Wycliffe, Vaux, Ball, Mohammed, e tantos outros.
Luther foi um monge agostiniano e professor de teologia alemão que viveu nos séculos XV e XVI da era católica. Ele deu início a um movimento que fragmentou o cristianismo ocidental e o dividiu em incontáveis seitas.
Luther, eu suas crenças sermões e escritos, contestou principalmente a doutrina do purgatório e a venda de indulgências. Em 1517, ele publicou 95 teses que criticava o catolicismo apontando o que acreditam ser 95 erros defendidos pelo credo católico romano.
Pressionado pela Igreja, Luther se recusou a se retratar de suas críticas, o que levou a ser excomungado da Igreja em 1521, a pedido do Imperador Carlos V e do Papa Leão X. Além da excomunhão, a Dieta de Worms declarava Luther como um fora-da-lei, ou seja, um criminoso em todo o Sacro Império Romano Germânico.
Além da crítica a doutrina do purgatório, e o grande protesto contra a venda de indulgências, Luther defendia que não havia prática de obras suficientes que poderia levar o homem ao perdão, o que o obriga a depender de Yeshua, para ser perdoado.
Essa ideia de extrema dependência de Yeshua o levou a se tornar não só um crítico do cristianismo católico, mas também do judaísmo, uma vez que o mesmo, em suas mais diferentes formas consiste na necessidade de boas práticas para aceitação diante do Deus Criador.