Huldrych Zwingli, conhecido em nossa sociedade por Zuínglio e citado no capítulo anterior como o primeiro líder protestante de importância a defender a perseguição dos anabatistas, foi um importante teólogo que influenciou a reforma na Suíça.
Ao contrário de Lutero, ele não organizou uma comunidade religiosa, antes protestou contra o que imaginava ser o equívoco católico, defendendo uma reforma na Igreja Católica Romana.
Como os principais reformadores de sua época, se tornou sacerdote católico romano em 1506.
Foi transferido para a catedral de Zurique, na Suíça, em 1519, onde começou a criticar as indulgências, o celibato eclesiástico e tomou uma viúva como sua concubina, a qual desposou publicamente em 1524.
Depois disto, também criticou a devoção à virgem Maria e aos santos católicos, a autoridade dos concílios, que mudaram as leis bíblicas, o culto a imagens e a missa como símbolo do sacrifício.
Ao contrário da maioria dos reformistas, defendia a luta armada e morreu em combate às tropas imperiais em 15 a 29.
Antes disto, defendeu a morte de todos que defendessem o que chamava de religião pura, que nada mais era do que seu entendimento particular das escrituras. Assim, defendia o combate armado aos católicos e divergentes de sua doutrina, como era o caso dos anabatistas.
Essa concepção de que somente ele tinha conhecimento das verdades ocultas de Deus e que quem divergisse dele deveria ser condenado à morte, o tornou mais uma oportunidade desperdiçada de avançarmos para o tempo da Congregação de Filadélfia.
Após sua morte, Calvino se apoderou dos espólios de sua doutrina e a aproveitou, parte de suas crenças e tornando boa parte de seus discípulos, seus seguidores.