Há mais de dois mil anos, o livro do Apocalipse, inspirado por Deus, revelou uma visão profética que ecoa com força nos dias atuais.
Em Apocalipse 13:16-17, lemos: “E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, lhes seja posto um sinal na sua mão direita, ou na sua testa, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome.”
Durante séculos, essa profecia parecia distante, quase incompreensível, mas os eventos recentes mostram que o cenário descrito pode estar mais próximo do que imaginávamos.
A recente aplicação da Lei Magnitsky contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes pelos Estados Unidos, sob a administração de Donald Trump, levanta questionamentos profundos sobre como poderes terrenos podem estar alinhados com o cumprimento dessa profecia.
A Lei Magnitsky e a Proibição de Comércio.
A Lei Magnitsky, aprovada em 2012 e ampliada em 2016, permite que os Estados Unidos imponham sanções econômicas e financeiras a indivíduos estrangeiros acusados de violações de direitos humanos ou corrupção.
Em julho de 2025, o governo estadunidense, liderado por Donald Trump, incluiu Alexandre de Moraes na lista de sancionados, bloqueando seus bens nos EUA, proibindo transações com cidadãos americanos e restringindo seu acesso a serviços financeiros e digitais de empresas americanas, como cartões de crédito e plataformas tecnológicas.
Essa medida, apelidada de “pena de morte financeira”, impede Moraes de realizar qualquer tipo de comércio ou transação que envolva o sistema financeiro estadunidense, impactando até mesmo operações no Brasil, onde bancos e empresas estão conectados ao sistema global.
Essa sanção, justificada pelo governo Trump como resposta a supostas violações de liberdade de expressão e detenções arbitrárias, reflete um exercício de poder que ecoa a profecia de Apocalipse 13. A “Besta da Terra”, descrita no texto bíblico, exerce autoridade para controlar o comércio global, determinando quem pode ou não participar do sistema econômico com base na submissão à sua vontade.
A decisão de Trump, aplicada de forma unilateral e com claros tons políticos, sugere um precedente onde um governo autocrático pode decidir quem “agrada” ou não, restringindo o acesso ao comércio e aos recursos essenciais.
Alexandre de Moraes: Um Arquétipo da Perseguição Profetizada
A inclusão de Alexandre de Moraes na lista da Lei Magnitsky não é apenas uma questão diplomática; ela serve como um arquétipo do que está por vir. A profecia de Apocalipse 13 aponta para um sistema onde aqueles que não se alinham à “Besta da Terra” serão marginalizados, perseguidos e privados de seus meios de subsistência.
Moraes, acusado pelos EUA de censurar plataformas americanas como X e Rumble (que funcionam de forma livre no Brasil, inclusive sem regulamentação e muitas vezes, permitindo a seus usuários a proliferação de mentiras que causam graves prejuízos a sociedade), tornou-se um alvo por suas decisões judiciais no Brasil, que incluem a suspensão de contas em redes sociais e investigações contra opositores políticos.
Independentemente do mérito dessas acusações, o que chama a atenção é a forma como um governo estrangeiro exerceu seu poder para isolar economicamente um indivíduo, confiscando seus recursos e limitando sua liberdade de operação no cenário global.
Donald Trump, ao sancionar Moraes, demonstra um modelo de autoridade que decide quem pode ou não participar do sistema econômico com base em critérios subjetivos.
A narrativa de “proteger a liberdade de expressão” mascara um movimento que pode ser interpretado como uma tentativa de consolidar poder e silenciar vozes dissidentes.
Esse precedente é um vislumbre do que a profecia bíblica alerta: um futuro onde a “marca da besta” será imposta, e aqueles que não a aceitarem serão excluídos do comércio, terão seus bens confiscados e enfrentarão perseguição.
A Besta da Terra e o Poder Autocrático.
A “Besta da Terra” em Apocalipse 13 é um símbolo de poder terreno que exige lealdade absoluta, usando o controle econômico como ferramenta de coerção. A Lei Magnitsky, sob a administração de Trump, exemplifica como um governo pode exercer esse controle, não apenas dentro de suas fronteiras, mas globalmente, afetando indivíduos em outros países.
A decisão de sancionar Moraes foi acompanhada por declarações de figuras como o Secretário do Tesouro, Scott Bessent, que acusou o ministro de conduzir uma “caça às bruxas” contra opositores, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Essa retórica sugere uma agenda política que vai além da defesa de direitos humanos, alinhando-se com interesses específicos que favorecem aliados e punem adversários.
O uso da Lei Magnitsky contra Moraes é um sinal de que sistemas de controle econômico podem ser facilmente instrumentalizados por líderes autocráticos. A profecia de Apocalipse 13 não fala apenas de um futuro distante, mas de princípios que já se manifestam em nossa era.
Quando um governo tem o poder de decidir quem pode comprar, vender ou acessar serviços essenciais com base em sua obediência ou alinhamento ideológico, estamos diante de um sistema que prefigura a “marca da besta”.
Um chamado à reflexão cristã.
Para os cristãos, o caso de Alexandre de Moraes e a Lei Magnitsky são um convite à vigilância espiritual. A Bíblia nos exorta a permanecermos firmes na lei de Deus, mesmo diante de pressões que buscam nos conformar aos poderes deste mundo (Romanos 12:2).
A profecia de Apocalipse 13 não é apenas um alerta sobre eventos futuros, mas um chamado para discernirmos os sinais dos tempos e resistirmos à idolatria de sistemas que exigem lealdade acima de nossa fidelidade a Deus.
Enquanto o mundo observa o desenrolar dessas sanções e suas implicações, os fiéis são chamados a orar por sabedoria e coragem.
A perseguição profetizada pode assumir formas sutis, como a exclusão econômica, ou explícitas, como a supressão de liberdades. Em ambos os casos, a mensagem de Apocalipse permanece clara: somente aqueles que permanecem fiéis a Yhwh, rejeitando a “marca da besta”, herdarão a vida eterna.
Que este momento sirva como um lembrete de que as Escrituras são vivas e relevantes.
A profecia de dois mil anos atrás não é um conto do passado, mas uma luz que ilumina os caminhos do presente e do futuro.
Que possamos estar preparados para enfrentar os desafios que virão, mantendo nossa confiança no Deus que reina sobre todas as nações.