Prepare-se para uma jornada aos dias pré-diluvianos, quando os Filhos de Deus — seres celestiais de natureza distinta da humana — abandonaram sua morada para corromper a Terra. Apaixonaram-se pelas filhas dos homens, as tomaram à força e desencadearam uma era de hibridização, violência e perversão (Gênesis 6:1-4).
Este foi o tempo em que a humanidade, expulsa do Éden, trocou a comunhão diária com o Criador — nos frescores do amanhecer e sob as cores do crepúsculo — por paixões desenfreadas. Seres híbridos (Nephilim) surgiram, a iniquidade multiplicou-se como erva daninha, e as trevas espirituais tornaram-se tão densas que o próprio Yhwh se arrependeu de ter feito o homem (Gênesis 6:6).
Mas em meio ao caos, um homem recusou-se a se curvar.
Chanok (Enoque) não apenas brilhou nas trevas — ele as desafiou. Enquanto outros se perdiam, ele andou com Deus de tal forma que foi arrebatado ao céu sem ver a morte (Hebreus 11:5). Enquanto anjos caídos ensinavam magia, artes de guerra e luxúria, ele foi escolhido para ensinar justiça a seres de outras esferas — e, assim, prefigurar o triunfo final da luz.
Pois, como profetizou: “Eis que o Yhwh vem com milhares de seus separados, para executar juízo sobre todos” (Yehuda/ Judas 1:14-15).
Esta é a história daquele que odiou a morte, amou a eternidade e provou que, mesmo em um mundo condenado, é possível buscar a justiça.