Será que os fiéis guardarão os shabatot na eternidade? Esta pergunta ressoa com profunda relevância para os mosaico-cristãos, que reconhecem os shabatot semanais e anuais como mandamentos kadosh (separados) de Yhwh (Deus), ordenados desde a criação e celebrados por Yisrael (Israel), Yeshua HaMashiach (Jesus, o Messias/Ungido), e Seus discípulos (Capítulos 13, 15, 17, 20-24).
As Escrituras revelam que, nos novos céus e na nova terra, os shabatot continuarão a ser observados como tempos de adoração a Yhwh, refletindo Sua criação, redenção, e reinado eterno.
Evidências Bíblicas da Guarda dos Shabatot na Eternidade
As Escrituras proféticas apontam claramente para a observância dos shabatot semanais e anuais no Reino eterno de Yhwh.
Yeshaiahu (Isaías) 66:22-23 declara:
“‘Pois, assim como os novos céus e a nova terra que Eu faço permanecerão diante de Mim’, diz Yhwh (Deus), ‘assim também permanecerão a descendência e o nome de vocês. E, de lua nova a lua nova e de shabat a shabat, todos os humanos virão para se curvar diante de Mim’, diz Yhwh.”
Esta passagem estabelece que, na eternidade, o shabat semanal será um tempo regular de adoração, unindo toda a humanidade em reverência a Yhwh. As luas novas, associadas ao calendário bíblico, também marcarão momentos de culto, reforçando a continuidade dos tempos kadosh (separados).
Os shabatot anuais também terão lugar no Reino. Zecharyah (Zacarias) 14:16-19 profetiza:
“Todos os que restarem de todas as nações que vierem contra Yerushalayim (Jerusalém) subirão ano após ano para se curvar diante do Rei, Yhwh (Deus) dos Exércitos, e para celebrar a Festa de Sucot (Tabernáculos/Cabanas). Se alguma das famílias da terra não subir a Yerushalayim (Jerusalém) para adorar o Rei, Yhwh (Deus) dos Exércitos, não haverá chuva sobre eles.”
Sucot, com seus shabats no 1º e 8º dias de Etanim (7º mês) (Capítulo 23), será celebrada universalmente, não mais restrita aos nativos de Yisrael (Israel), mas estendida a todas as nações. Esta promessa sublinha a relevância eterna dos shabatot anuais.
Yeshua HaMashiach confirmou a perpetuidade do Pessach em Lukas (Lucas) 22:15-16:
“Ele lhes disse: ‘Desejei ardentemente comer este Pessach com vocês antes de sofrer. Pois eu lhes digo que não o comerei de novo até que se cumpra no Reino de Yhwh (Deus).’”
Yeshua promete celebrar o Pessach, no 14º dia de Aviv (1º mês) (Capítulo 15), com Seus discípulos no Reino, indicando que esta festa anual continuará na eternidade, como um memorial da redenção pelo Seu sacrifício.
Yeshua promete celebrar o Pessach, no 14º dia de Aviv (1º mês) (Capítulo 15), com Seus discípulos no Reino, indicando que esta festa anual continuará na eternidade, como um memorial da redenção pelo Seu sacrifício. A conexão com o “vinho novo” no Reino (Matityahu/Mateus 26:29) reforça essa celebração eterna.
Hitgalut (Apocalipse/Revelação) 21:3, ao descrever a nova Yerushalayim (Jerusalém), ecoa o simbolismo de Sucot:
“Eis o Mishkan (Tabernáculo) de Yhwh (Deus) com os homens; Ele habitará com eles, e eles serão Seu povo.”
A habitação de Yhwh entre os kadoshim (separados), prefigurada em Sucot (Capítulo 23), sugere que os shabatot anuais, especialmente Sucot, terão um papel na adoração eterna, celebrando a comunhão com Yhwh.
Significado Profético dos Shabatot Eternos
Os shabatot, tanto semanais quanto anuais, são mandamentos perpétuos que soberanias refletem o plano de Yhwh desde a criação. Os Bereshit (Gênesis) 2:2-3 (Capítulo 13), marca o descanso de Yhwh. Os shabatot anuais — Pessach e Pães Asmos (Capítulo 15), Shavuot (Capítulo 17), Yom Teruah (Capítulo 22), Yom Kippur (Capítulos 20-21), e Sucot (Capítulo 23) — proclamam a redenção, julgamento, e reinado de Yhwh. Na eternidade, esses shabatot continuarão a servir como memoriais dos feitos de Yhwh, unindo os remidos em adoração.
A guarda dos shabatot na eternidade também aponta para a restauração do plano original de Yhwh. Yeshaiahu 66:22-23 promete novos céus e nova terra, onde a humanidade viverá em harmonia com Yhwh, livre do erro (pecado). Os shabatot serão o ritmo da adoração, conectando a criação (Bereshit/Gênesis) ao Reino eterno.
Vejamos, se os shabatot foi guardado no Éden Bereshit/Gênesis 2), foi enfatizado no coração da Torá (Lei), nos dias de Mosheh, foi guardado por Yeshua e seus discípulos, estes últimos, mesmo depois da morte e ressurreição do Mestre e se as Escrituras profetizam que os shabatot continuaram a ser guardados na eternidade. Qual seria a justificativa para não guardarmos este mandamento nos dias atuais?